Alegria quis ser saudade
Alegria quis ser saudade
E foi se distanciando dos olhares
Dos sorrisos feitos de abraços
Da amplitude das alegorias
Despediu-se das crianças
Da musica dos pingos da chuva
Do panorama das manhãs de sol
Da linguagem dos pássaros
Nem mesmo o despertar dos vinhos
Nem mesmo a flor dos carnavais
Nem mesmo os relâmpagos amorosos
E os violões
Resgataram-lhe a inquietação da alma
A mágoa-dor existencial
A doce amizade da vida
A mágica
Foi andar de mãos dadas com os adeuses!
Tinha a palidez das coisas fugidias
O desesperado grito dos canhões
A vergonha dos famintos
Os grilhões
Se não há falhas na memória
Fugiu dos sonhos dos enfermos
Do leito dos desencantados
Morreu na tarde dos homens
João das Flores
Alegria quis ser saudade
E foi se distanciando dos olhares
Dos sorrisos feitos de abraços
Da amplitude das alegorias
Despediu-se das crianças
Da musica dos pingos da chuva
Do panorama das manhãs de sol
Da linguagem dos pássaros
Nem mesmo o despertar dos vinhos
Nem mesmo a flor dos carnavais
Nem mesmo os relâmpagos amorosos
E os violões
Resgataram-lhe a inquietação da alma
A mágoa-dor existencial
A doce amizade da vida
A mágica
Foi andar de mãos dadas com os adeuses!
Tinha a palidez das coisas fugidias
O desesperado grito dos canhões
A vergonha dos famintos
Os grilhões
Se não há falhas na memória
Fugiu dos sonhos dos enfermos
Do leito dos desencantados
Morreu na tarde dos homens
3 comentários:
Ai, Mel! Que poema lindo!
Amei! *___*
Fiquei comovida *ando sensível ultimamente*!
Obrigada por me apresentar à ele! ^^
Beijos saudosos! ^^
nossa que poema lindo e triste =\ ...
quem morre no final é a alegria eh?
hehehe..desculpa, é que o Robson num lê muitos poemas e essa linguagem esta um pouca complexa para a pequena cabecinha dele...rsrsrs
Lindooo Mél, Linda Mel, Linda Mar, Lindo Mar :P \^L^/ xD ...teh+ bjuss
Cara amiga Mel,
Grato pela publicação do meu texto.
Feliz por participar do seu blogger. Encantador!
A casa é sua, os meus textos idem!
Abraço,
João das Flores
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